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Minha Jornada: de Contabilidade à Terapia Integrativa – superando o Burnout

  • Foto do escritor: Carolina Panissa
    Carolina Panissa
  • 11 de set.
  • 3 min de leitura

O caos silencioso da mente


Estamos vivendo um caos silencioso, mas barulhento dentro da mente. Uma mente que insiste em dizer que estamos errados, que não somos bons o suficiente. E até quando temos bons resultados, surge aquela dúvida: “Será que é mesmo comigo?”


Desde criança eu me questionava sobre isso. Lembro de me trancar no guarda-roupas, apagar a luz e perguntar para o vazio: “Quem sou eu de verdade? O que vim fazer aqui? Por que eu?”


Talvez eu devesse ter continuado a buscar essas respostas desde pequena, mas, como a maioria de nós, fui me deixando levar. Crescemos acumulando opiniões, expectativas e sonhos que muitas vezes nem são nossos. Escolhemos caminhos baseados no que os outros dizem que é certo ou errado.


Até o nome que carregamos pode nos fazer refletir: será que, se eu mesma fosse escolher meu nome, teria escolhido “Carolina”? No meu caso, acho que sim. Amo meu nome e sobrenome, talvez pelo significado, talvez pela força que eles carregam comigo. Sou Carolina Panissa com muito gosto.


Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.


Começos não definem o fim


Não sei exatamente sobre tudo o que vou escrever aqui ainda.

Mas sei que esse é um começo.

O bom dos começos é que eles podem ser editados.

E eles não precisam definir o nosso fim.


Eu no terraço de frente ao meu antigo local de trabalho

O ponto de virada: minha experiência com terapia integrativa e burnout


Como eu vim parar aqui, nesse tempo e espaço, sendo uma terapeuta integrativa?

Calma, vou contar.


O ano era 2018.

Eu já passava por terapias holísticas desde 2013, mas de forma leve, como complemento e curiosidade.

Até que minha vida virou do avesso.

Tive um Burnout, em inglês significa “queimar por inteiro”.

O corpo pede arrego, a mente não para e a vida perde o sentido.

No meu caso, além da exaustão emocional, eu desmaiava.

Era como se meu corpo, inteligente como é, me reiniciasse à força.


Na época, eu trabalhava em planejamento tributário de uma multinacional.

Amava a empresa e as pessoas, mas comecei a perceber que já não queria subir cargos, e aquilo que antes me motivava ficou repetitivo.

Uma coordenadora rígida e abusiva me fez duvidar da minha capacidade intelectual e, para completar, conheci pela primeira vez alguém que fazia mal aos outros de propósito.

Esse combo me adoeceu.


Naquele momento, tudo parecia ruir: eu estava triste, perdida e questionava até se fazia sentido continuar aqui.

Eu já fazia psicoterapia há três anos, mas percebi que precisava de algo a mais.

Foi então que conheci uma ferramenta que mudou meu jogo: as Barras de Access.


As Barras de Access e um novo olhar


Não foi só a técnica em si, mas a mentalidade de Access Consciousness que me abriu um novo mundo. Aos poucos, meu corpo, minha energia e meu olhar sobre a vida foram mudando.

Em questão de meses, já não era mais a mesma.


Quatro meses depois, no começo de 2019, saí da empresa e mergulhei de cabeça nesse universo que primeiro salvou a minha vida, e que hoje me permite transformar tantas outras.


Um convite para você


Escrevo esse primeiro texto como quem abre uma porta.

Acredito que cada jornada de autoconhecimento começa assim: com uma pergunta que não cala.


Se você também sente que algo dentro de você pede mudança, propósito ou simplesmente leveza, talvez esse seja o seu sinal. Hoje atendo pessoas que passam pelo mesmo que eu vivi, unindo técnicas de terapia integrativa burnout para ajudar na superação.


Este blog vai ser um espaço para compartilhar reflexões, aprendizados e caminhos possíveis para quem deseja se reconectar consigo.

Porque, no fim das contas, todo caos pode ser um convite para renascer.


Gostaria de receber mais textos como este ou conhecer meu trabalho terapêutico?


Deixe seu comentário, compartilhe este post ou entre em contato comigo. Vou adorar saber da sua história.

 
 
 

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